Ao pé da serra Jandira boceja,
deita na beira do rio.
No vasto pasto onde a grama viceja,
um pé de manga surgiu.

Sabiá pousa em minha mão e vai,
mas vai voltar noutra estação que cai
sobre o sertão!

O alambique transborda cachaça,
Epaminondas que viu.
Mas só o santo é quem toma de graça,
Dez contos compra um barril!

Seu olhar breca meu coração,
Brilho de luz que faz a lua vir buscar
inspiração.

Composição: André Passos