(Não tem filtro que dê jeito quando o Sol tá de marcação)

Domingo é dia de aguar a calçada (oh, oh, oh oh)
Ela passa, displicente, relaxada (oh, oh, oh oh)
Domingo é dia de regular a lente (oh, oh, oh oh)
A semana inteira, ela vai grudar na mente

Como um bom refrão
Ai, ai, ai, ai, ai

Ela é carinhoca
Até parece que o Sol aponta pra ela
É tanto brilho que eu pulo na janela
Eu sempre achei nosso astro-rei sacana
Domingo é dia dele se invocar
Cantando seu refrão

Olha que hoje eu vou inflamar, em Copacabana

(Não tem filtro que resolva quando o Sol quer inflamação)

Domingo é dia de quê, mala?
Pois é, olha aí
Água pra lá, água pra cá, mangueira aberta
Tudo bem que a calçada não tá lá essas coisas (pô, não tá não)
Sujeira pra todo lado, sujeira é boia (pode crer)
Mas o ministério do meio-ambiente adverte
Olha lá o primeiro bombão de advertência!

Boom
Mais dois
Boom, boom

O desperdício d'água
Além de ser uma agressão a natureza
É muito deselegante e cafona (extremamente cafona)
As futuras gerações agradecem

Domingo é dia dele sacanear
Se liga no refrão
Hoje eu vou botar pra torar
Em Copacabana

Pra resumir, quando o astro-rei se excita
Não tem filtro que resolva, irmão
E como seletor de frequência, chega aí, B Negão
Chegue e analise a situação

São dez pras cinco, dia de domingo (até parece que o Sol aponta pra ela)
Lá, armadilha pra gringo é o que não falta, aqui, amigo
Mas todo mundo para quando ela passa, quando ela passa
Ela é carioca, ela é carinhosa!
Ela é sensacional (assino em baixo)
Alegria de quem avista, alegria sem igual
Na arena, na calçada (Copacabana)
Sobe a temperatura quando ela passa
Quando ela passa, quem se expõe a ela
Fica mais preto ou fica camarão
Em questão de segundos essa é a situação
E daí, só resta chegar junto no refrão

Ai, ai, ai, ai

Composição: