Os cegos da avenida não conseguem mais sentir
Frios como gelo já que é cada um por si
O nó dessa gravata
Não passa na garganta
E só lhe resta o velho banjo blue
Velho banjo blue

Acordou do avesso pois roubaram seu jantar
E foi naquela esquina onde ninguém mais quer passar
Minha pele é vermelha
Como vermelho é o chão
E o sangue em minhas veias corre azul
E há sangue em minhas mãos

Me empresta um cigarro
Que eu não tenho mais ninguém
Prometo que devolvo antes de pegar o trem
Por trás das cordilheiras sob o cruzeiro do sul
Só me resta agora oooh ooohhhh
O velho banjo blue

Composição: Glauber Guimarães / Murilo Sá