Apariencias (part. Dani Martín)
Qué me vienes a contar
Ya no escucho lo que dices
Cuando empieces a mirar
Verás que hay muchos matices más
Hay vagabundos aún más cultos que tu profesor
Y hay poetas que nunca se enamoraron
Hay putas con más principios que un gobernador
Y buenas personas que al girarte te devoraron
Hombres presos de sus miedos más oscuros
Otros con la mente libre y el cuerpo entre muros
Tantos padres con mentes adolescentes
Y niños de 14 tan maduros
Algunos con millones en el banco y con manchas en la ropa
Hay rastafaris licenciados en arquitectura
Atletas de elite esnifando coca
Y curas con diablos internos que les murmuran
Unos escarban felices entre basura
Y otros llorando en la torre de su castillo
Hay banqueros que aman tanto la cultura
De artistas que hablan solo del dinero en su bolsillo
Qué me vienes a contar
Ya no escucho lo que dices
Cuando empieces a mirar
Verás que hay muchos matices
No
Que no, que no, que no
No hay un solo color
Es una ilusión
Hay escritores que nunca han pisado un aula
Y he conocido a ladrones de ojos honestos
Hay periodistas sin escrúpulos
También discípulos que saben más que sus maestros
Vi humoristas con profundas depresiones
Y militares de mente inestable y frágil
Discapacitados vivir sin limitaciones
También rapers con discursos tan nazis
Ser policía no te hace ser más legal
Ni estar en la cárcel ser una mala persona
Hay políticos sin mancha en su historial
Y grandes campeones que caen mordiendo la lona
Conocí veranos tristes e inviernos felices
Estuve en paraísos, pero me aburrí
Mi gran amor dejó las peores cicatrices
También tuve rivales que admiré cuando los conocí
Qué me vienes a contar
Ya no escucho lo que dices
Cuando empieces a mirar
Verás que hay muchos matices más
No
Que no, que no, que no
No hay un solo color
Es una ilusión
Piénsalo quién es quién
No me vengas a contar lo que está mal o que está bien
Míranos otra vez
Hay mil mundos bajo el mar de nuestra piel
Qué me vienes a contar
Ya no escucho lo que dices
Cuando empieces a mirar
Verás que hay muchos matices
No
Que no, que no, que no
No hay una verdad
Que no, que no, que no, que no
Todo son apariencias
Que no, que no, que no
No hay un solo color
Es una ilusión
Aparências (part. Dani Martín)
O que você vem me contar
Já não escuto o que você diz
Quando você começar a olhar
Vai ver que há muitos matizes a mais
Tem vagabundos mais cultos que seu professor
E poetas que nunca se apaixonaram
Tem prostitutas com mais princípios que um governador
E boas pessoas que, ao te virar, te devoraram
Homens presos em seus medos mais obscuros
Outros com a mente livre e o corpo entre muros
Tantos pais com mentes adolescentes
E crianças de 14 tão maduras
Alguns com milhões no banco e manchas na roupa
Tem rastafáris formados em arquitetura
Atletas de elite cheirando coca
E padres com demônios internos que sussurram
Uns cavam felizes entre o lixo
E outros chorando na torre do seu castelo
Tem banqueiros que amam tanto a cultura
De artistas que só falam do dinheiro no bolso
O que você vem me contar
Já não escuto o que você diz
Quando você começar a olhar
Vai ver que há muitos matizes
Não
Que não, que não, que não
Não há uma única cor
É uma ilusão
Tem escritores que nunca pisaram numa sala de aula
E conheci ladrões de olhos honestos
Tem jornalistas sem escrúpulos
E também discípulos que sabem mais que seus mestres
Vi humoristas com profundas depressões
E militares de mente instável e frágil
Deficientes vivendo sem limitações
E também rappers com discursos tão nazistas
Ser policial não te faz mais legal
Nem estar na cadeia te torna uma má pessoa
Tem políticos sem manchas no histórico
E grandes campeões que caem mordendo a lona
Conheci verões tristes e invernos felizes
Estive em paraísos, mas me cansei
Meu grande amor deixou as piores cicatrizes
Também tive rivais que admirei quando conheci
O que você vem me contar
Já não escuto o que você diz
Quando você começar a olhar
Vai ver que há muitos matizes a mais
Não
Que não, que não, que não
Não há uma única cor
É uma ilusão
Pensa bem, quem é quem
Não venha me contar o que está certo ou errado
Olhe para nós outra vez
Há mil mundos sob o mar da nossa pele
O que você vem me contar
Já não escuto o que você diz
Quando você começar a olhar
Vai ver que há muitos matizes
Não
Que não, que não, que não
Não há uma verdade
Que não, que não, que não, que não
Tudo são aparências
Que não, que não, que não
Não há uma única cor
É uma ilusão
Composição: Daniel Catalá Martínez / Daniel Martín García / Ignacio Fornés Olmo / Paco Salazar / Sergio Vegara Martinez