Para a contrição, a indulgência
Para a aversão, benevolência
A terra, o suor, as feridas abertas, a salvação
A dor, o trabalho, as feridas abertas, a salvação

Para ter razão, reminiscência
Para a tentação, a penitência
A dor, o trabalho, as feridas abertas, a salvação
A terra, o suor, as feridas abertas, a salvação

Augusto, o que há com você?
Augusto, chega de se esconder

Empunhe a armas, desforre a raiva
E faça justiça com a redenção
Empunhe a armas, desforre a raiva
E faça justiça no duro sertão

Augusto, o que há com você?
Augusto, chega de se esconder

Um bandido arrependido
Com passado escondido
A cruz e a enxada, o louvor,
A batalha acirrada brotando em seu coração

Um beato dedicado
Uma alma com seus vícios
A cruz e a enxada, o louvor,
A batalha acirrada brotando em seu coração

Augusto, o que há com você?
Augusto, chega de se esconder

Empunhe a armas, desforre a raiva
E faça justiça com a redenção
Empunhe a armas, desforre a raiva
E faça justiça no duro sertão

Augusto, o que há com você?
Augusto, chega de se esconder

A cruz, a enxada, o louvor,
a batalha acirrada

Composição: Edson Penha / Joel Teixeira