Vidas que se perdem entre as engrenagens.
Reproduzindo o ciclo da miséria e da desigualdade.
Escravos do progresso e da alienação
Imobilizados pelo comodismo, distantes da indignação!

A revolta é sufocada e criminalizada pela repressão
Explode a fúria dos que buscam a revolução!

Muros que não escondem a guerra desigual.
Grades que não mais suportam a indiferença e o caos.
No horário nobre é vendido a ilusão.
O sonho do consumo, o medo da exclusão.

De que adianta sermos muitos se não somos um?
Ação coletiva, objetivo comum!

Denunciar a injustiça diante de um mundo que se cala.
Condenar a hipocrisia e a guerra declarada!

Enquanto o sangue pulsar há esperança.
Mantemos a fé, buscamos a mudança!

Composição: Leonardo Caldeira