Llueve Sangre (Libérame)
No queda nadie a quién culpar, no puedo ver, no hay más allá
Que estas dos manos con tu sangre escurriendo sobre mí
No queda voz para clamar, mis labios son una vez más
Un par de clavos que atraviesan tu corazón
Pues las cadenas de mi religión se enredan a mi alrededor
Encarnándose a través de mí, mírame, tómame, quiébrame
Libérame y hazme de nuevo por completo
Que no quede más de mi, sólo de ti
Libérame de esta naturaleza cruda
Tan distante de tu luz, llueve tu sangre sobre mí
No mires mi verguenza pues fundido estoy con mi razón
Que se ha inundado con soberbia y hoy me estoy ahogando
No queda justificación, tendido estoy ante tu altar
Derrotado y ya sin fuerzas, piérdeme contigo
Me estoy ahogando en mi propia voz, nunca creí ser como soy
La culpa se mofa de mi situación, mírame, tómame, quiébrame
Libérame y hazme de nuevo por completo
Que no quede más de mi, sólo de ti
Libérame de esta naturaleza cruda
Tan distante de tu luz, llueve tu sangre sobre mí
Chuva de Sangue (Libere-me)
Não sobra ninguém a quem culpar, não consigo ver, não há além
Só estas duas mãos com seu sangue escorrendo sobre mim
Não há voz para clamar, meus lábios são mais uma vez
Um par de pregos que atravessam seu coração
Pois as correntes da minha religião se enroscam ao meu redor
Encarnando-se através de mim, olhe pra mim, me pegue, quebre-me
Libere-me e me faça de novo por completo
Que não reste mais de mim, só de você
Libere-me dessa natureza bruta
Tão distante da sua luz, chove seu sangue sobre mim
Não olhe para a minha vergonha, pois estou fundido com minha razão
Que se inundou de soberba e hoje estou me afogando
Não há justificativa, estou deitado diante do seu altar
Derrotado e já sem forças, me perca contigo
Estou me afogando na minha própria voz, nunca pensei ser como sou
A culpa zomba da minha situação, olhe pra mim, me pegue, quebre-me
Libere-me e me faça de novo por completo
Que não reste mais de mim, só de você
Libere-me dessa natureza bruta
Tão distante da sua luz, chove seu sangue sobre mim