Sentada na taipa do açude
Numa noite morna cheia de luar
Vi coisas tão lindas tão belas
Que somente em sonhos se pode enxergar

Vi o pampa inteiro dormindo
E as flores se abrindo entre os verdes juncais
E a saparia em coro cantando
Simbolizando os banhadais

O pisca-pisca dos pirilampos
Bordando os campos molhados de orvalho
E uma estrela rasgando o véu
Caindo do céu, riscando um atalho

Noite pampiana noite de luar
Faz o guasca mais xucro, sonhar, sonhar

Composição: