Combien De Murs

D'abord une pierre qui vole en éclats,
Une drôle de poussière, puis un fracas.
Sortez de chez vous, réveillez tous les gens
Qui ont rendez-vous depuis si longtemps.

Un mur est tombé, un homme se retourne.
Est-ce qu'il a rêvé ? Est-ce une page qu'on tourne ?
Déjà la rumeur qui court de ville en ville.
On s'embrasse, on pleure, il reste immobile...

Est-ce que c'est lui qui perd la tête, qui devient fou...
Même si son cœoeur est à la fête ses yeux sont flous.
Combien d'armures, combien de masques, combien de tombes,
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Des larmes peuvent couler, personne se retourne.
L'histoire abandonne les pages qu'on détourne.
De quelle liberté pourra-t-on bien parler
Lorsque les enfants viendront demander...

"Les murs qu'on a dans la tête
Sont plus hauts que vos peut-être.
Pourquoi personne les arrête... jamais !
Bien sûr qu'on va les casser,
Mais on n'effacera jamais
Les maux qu'ils auront laissés... gravés !" ?

J'avais oublié l'ironie de notre histoire.
J'avais oublié qu'on a si peu de mémoire.
Combien de larmes, combien de haines, combien de hontes,
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Est-ce que c'est moi qui deviens fou ?
Répondez-moi, mes yeux sont flous.
Au nom de qui fait-on le choix de l'innocence ?
Au nom d' quelle liberté, de quelle transparence ?

Combien de murs... Combien de murs...
Combien de larmes, combien de masques, combien de hontes
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Combien de murs... Combien de murs... Combien de murs...
D'abord une pierre qui vole en éclats,
Une drôle de poussière, puis un fracas.
Sortez de chez vous, réveillez tous les gens
Qui ont rendez-vous depuis si longtemps.

Un mur est tombé, un homme se retourne.
Est-ce qu'il a rêvé ? Est-ce une page qu'on tourne ?
Déjà la rumeur qui court de ville en ville.
On s'embrasse, on pleure, il reste immobile...

Est-ce que c'est lui qui perd la tête, qui devient fou...
Même si son cœur est à la fête ses yeux sont flous.
Combien d'armures, combien de masques, combien de tombes,
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Des larmes peuvent couler, personne se retourne.
L'histoire abandonne les pages qu'on détourne.
De quelle liberté pourra-t-on bien parler
Lorsque les enfants viendront demander...

"Les murs qu'on a dans la tête
Sont plus hauts que vos peut-être.
Pourquoi personne les arrête... jamais !
Bien sûr qu'on va les casser,
Mais on n'effacera jamais
Les maux qu'ils auront laissés... gravés !" ?

J'avais oublié l'ironie de notre histoire.
J'avais oublié qu'on a si peu de mémoire.
Combien de larmes, combien de haines, combien de hontes,
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Est-ce que c'est moi qui deviens fou ?
Répondez-moi, mes yeux sont flous.
Au nom de qui fait-on le choix de l'innocence ?
Au nom d' quelle liberté, de quelle transparence ?

Combien de murs... Combien de murs...
Combien de larmes, combien de masques, combien de hontes
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Combien de murs... Combien de murs... Combien de murs...
D'abord une pierre qui vole en éclats,
Une drôle de poussière, puis un fracas.
Sortez de chez vous, réveillez tous les gens
Qui ont rendez-vous depuis si longtemps.

Un mur est tombé, un homme se retourne.
Est-ce qu'il a rêvé ? Est-ce une page qu'on tourne ?
Déjà la rumeur qui court de ville en ville.
On s'embrasse, on pleure, il reste immobile...

Est-ce que c'est lui qui perd la tête, qui devient fou...
Même si son cœur est à la fête ses yeux sont flous.
Combien d'armures, combien de masques, combien de tombes,
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Des larmes peuvent couler, personne se retourne.
L'histoire abandonne les pages qu'on détourne.
De quelle liberté pourra-t-on bien parler
Lorsque les enfants viendront demander...

"Les murs qu'on a dans la tête
Sont plus hauts que vos peut-être.
Pourquoi personne les arrête... jamais !
Bien sûr qu'on va les casser,
Mais on n'effacera jamais
Les maux qu'ils auront laissés... gravés !" ?

J'avais oublié l'ironie de notre histoire.
J'avais oublié qu'on a si peu de mémoire.
Combien de larmes, combien de haines, combien de hontes,
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Est-ce que c'est moi qui deviens fou ?
Répondez-moi, mes yeux sont flous.
Au nom de qui fait-on le choix de l'innocence ?
Au nom d' quelle liberté, de quelle transparence ?

Combien de murs... Combien de murs...
Combien de larmes, combien de masques, combien de hontes
Combien de murs se cachent derrière un mur qui tombe ?

Combien de murs... Combien de murs... Combien de murs...

Quantas Paredes

Primeiro uma pedra que se estilhaça,
Uma poeira estranha, depois um estrondo.
Saia de sua casa, acorde todas as pessoas
Que estão namorando há tanto tempo.

Uma parede caiu, um homem se virou.
Ele sonhou? Esta é uma página que viramos?
Já o boato que corre de cidade em cidade.
Nos beijamos, choramos, ele fica quieto...

É ele que está enlouquecendo, que está enlouquecendo...
Mesmo que seu coração esteja em festa, seus olhos estão embaçados.
Quantas armaduras, quantas máscaras, quantas sepulturas,
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Lágrimas podem fluir, ninguém olha para trás.
A história abandona as páginas que são desviadas.
De que liberdade podemos falar
Quando as crianças vêm perguntar...

"As paredes que temos em nossas cabeças
São maiores do que o seu talvez.
Porque ninguém os impede... nunca!
Claro que vamos quebrá-los,
Mas nunca vamos apagar
Os males que eles terão deixado... gravados!" ?

Eu havia esquecido a ironia de nossa história.
Esqueci que temos tão pouca memória.
Quantas lágrimas, quanto ódio, quanta vergonha,
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Eu estou ficando louco?
Responda, meus olhos estão embaçados.
Em nome de quem fazemos a escolha da inocência?
Em nome de que liberdade, que transparência?

Quantas paredes... Quantas paredes...
Quantas lágrimas, quantas máscaras, quantas vergonha
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Quantas paredes... Quantas paredes... Quantas paredes...
Primeiro uma pedra que se estilhaça,
Uma poeira estranha, depois um estrondo.
Saia de sua casa, acorde todas as pessoas
Que estão namorando há tanto tempo.

Uma parede caiu, um homem se virou.
Ele sonhou? Esta é uma página que viramos?
Já o boato que corre de cidade em cidade.
Nos beijamos, choramos, ele fica quieto...

É ele que está enlouquecendo, que está enlouquecendo...
Mesmo que seu coração esteja em festa, seus olhos estão embaçados.
Quantas armaduras, quantas máscaras, quantas sepulturas,
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Lágrimas podem fluir, ninguém olha para trás.
A história abandona as páginas que são desviadas.
De que liberdade podemos falar
Quando as crianças vêm perguntar...

"As paredes que temos em nossas cabeças
São maiores do que o seu talvez.
Porque ninguém os impede... nunca!
Claro que vamos quebrá-los,
Mas nunca vamos apagar
Os males que eles terão deixado... gravados!" ?

Eu havia esquecido a ironia de nossa história.
Esqueci que temos tão pouca memória.
Quantas lágrimas, quanto ódio, quanta vergonha,
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Eu estou ficando louco?
Responda, meus olhos estão embaçados.
Em nome de quem fazemos a escolha da inocência?
Em nome de que liberdade, que transparência?

Quantas paredes... Quantas paredes...
Quantas lágrimas, quantas máscaras, quantas vergonha
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Quantas paredes... Quantas paredes... Quantas paredes...
Primeiro uma pedra que se estilhaça,
Uma poeira estranha, depois um estrondo.
Saia de sua casa, acorde todas as pessoas
Que estão namorando há tanto tempo.

Uma parede caiu, um homem se virou.
Ele sonhou? Esta é uma página que viramos?
Já o boato que corre de cidade em cidade.
Nos beijamos, choramos, ele fica quieto...

É ele que está enlouquecendo, que está enlouquecendo...
Mesmo que seu coração esteja em festa, seus olhos estão embaçados.
Quantas armaduras, quantas máscaras, quantas sepulturas,
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Lágrimas podem fluir, ninguém olha para trás.
A história abandona as páginas que são desviadas.
De que liberdade podemos falar
Quando as crianças vêm perguntar...

"As paredes que temos em nossas cabeças
São maiores do que o seu talvez.
Porque ninguém os impede... nunca!
Claro que vamos quebrá-los,
Mas nunca vamos apagar
Os males que eles terão deixado... gravados!" ?

Eu havia esquecido a ironia de nossa história.
Esqueci que temos tão pouca memória.
Quantas lágrimas, quanto ódio, quanta vergonha,
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Eu estou ficando louco?
Responda, meus olhos estão embaçados.
Em nome de quem fazemos a escolha da inocência?
Em nome de que liberdade, que transparência?

Quantas paredes... Quantas paredes...
Quantas lágrimas, quantas máscaras, quantas vergonha
Quantas paredes há atrás de uma parede em queda?

Quantas paredes... Quantas paredes... Quantas paredes...

Composição: Patrick Bruel