Quando o forró começa assim ninguém aguenta
O sangue esquenta na batida do baião
A mulherada se assanha no terreiro
Pega a mão do cavalheiro
Que seja bom de salão

Aí começa a safadeza na sanfona
O fole esquenta na batida do baião

Ninguém nesse forró!
Não chora, não chora, não chora não!

Ciranda, também mexe com a cabeça
O frevo faz o corpo flutuar

Maracatu lá no terreiro de Olinda
Faz a menina na ribeira balançar

Enquanto a alegria permanece
No samba e no boi do Maranhão

Ninguém nesse forró!
Não chora, não chora, não chora não!

Ninguém aqui nesse forró!
Não chora, não chora, não chora não!

Composição: Petrucio Amorim