Ti ScriverÒ Domani
E sto guardando solo la neve che vien giù
Racconto ai miei pensieri che le cose che da ieri non voglio avere più
La luce a volte è dura fa fredda la realtà
Ma un mare più sicuro di là da questo muro lo so che spunterà
Un posto un po' più in fuori che calzi addosso a me
Che mi apre i suoi sentieri scordandosi di te
E voglio andare via da questa ambiguità, non credo nel destino
E traccerò un cammino per la mia libertà
Veleggiare di spora i deserti battuti dal vento
Inseguire una strada nascosta qui dentro di me
Guerreggiare con gli ultimi dubbi, col cuore in fermento
Mentre lascio i cancelli di un mondo che crolla da sé
E partirò stasera e non mi volterò
Crollata la censura, è colma la misura, non ci ripenserò
C'è un mondo da inventare io cercherò dov'è
Un vuoto da riempire che è lì e che aspetta me
Ma porto un sacco a pelo che spesso guarderò
E non avrò paura, la strada è già in pianura e la percorrerò
Veleggiare di spora i deserti battuti dal vento
Inseguire una strada nascosta qui dentro di me
Guerreggiare con gli ultimi dubbi, col cuore in fermento
Mentre lascio i cancelli di un mondo che crolla da sé
Ti scriverò domani se il tempo basterà
Se troverò un cortile, un'aria più sottile che mi ristorerà
Inseguire una strada nascosta qui dentro di me
Mentre lascio i cancelli di un mondo che crolla da sé.
Vou Te Escrever Amanhã
E estou olhando só a neve que cai
Conto pros meus pensamentos que as coisas que de ontem não quero mais ter
A luz às vezes é dura, a realidade é fria
Mas um mar mais seguro além desse muro eu sei que vai surgir
Um lugar um pouco mais longe que sirva pra mim
Que me abra seus caminhos esquecendo de você
E quero sair dessa ambiguidade, não acredito no destino
E traçarei um caminho pela minha liberdade
Navegar pelos desertos batidos pelo vento
Perseguir uma estrada escondida aqui dentro de mim
Lutar com os últimos dúvidas, com o coração em ebulição
Enquanto deixo os portões de um mundo que desmorona sozinho
E partirei hoje à noite e não vou olhar pra trás
Caiu a censura, a medida transbordou, não vou pensar de novo
Tem um mundo pra inventar, eu vou procurar onde está
Um vazio pra preencher que está ali e espera por mim
Mas trago um saco de dormir que vou olhar com frequência
E não terei medo, a estrada já é plana e eu vou percorrê-la
Navegar pelos desertos batidos pelo vento
Perseguir uma estrada escondida aqui dentro de mim
Lutar com os últimos dúvidas, com o coração em ebulição
Enquanto deixo os portões de um mundo que desmorona sozinho
Vou te escrever amanhã se o tempo permitir
Se eu encontrar um pátio, um ar mais leve que me revigore
Perseguir uma estrada escondida aqui dentro de mim
Enquanto deixo os portões de um mundo que desmorona sozinho.