Desesperado
Tengo los besos que no quiero
Tengo una cama y nunca sueño
No tengo fe y quiero perdón
Tengo una caña y un anzuelo
Para que muerdas si yo quiero
El engaño es mi profesión
Y no me quejo
Solo protejo mi corazón
Desesperado voy
Acostumbrado a que lo bueno se me escape de las manos
No aprendo la lección
Y aunque me escapo
Siempre me encuentran los fantásmas del pasado
Me miran mal ya los espejos
Será que ya soy un poco viejo
Será que ya me he hecho mayor, no, no
Tengo los besos que no quiero
Tengo una cama y nunca sueño
No tengo fe y quiero perdón
Y no me quejo
Solo protejo mi corazón
Desesperado voy
Acostumbrado a que lo bueno se me escape de las manos
No aprendo la lección
Y aunque me escapo
Siempre me encuentran los fantásmas del pasado
Y tengo sacos de tristeza
Besos de mentira
Tengo el alma de corcho
Tengo mirada traviesa
La mente asesina
Y un corazón muy solo
Desesperado voy
Acostumbrado a que lo bueno se me escape de las manos
No aprendo la lección
Y aunque me escapo
Siempre me encuentran los fantásmas del pasado
Desesperado voy
Acostumbrado a que lo bueno se me escape de las manos
No aprendo la lección
Y aunque me escapo
Siempre me encuentran los fantásmas del pasado
Desesperado voy
Desesperado voy
Desesperado voy
Desesperado voy
Desesperado
Tenho os beijos que não quero
Tenho uma cama e nunca sonho
Não tenho fé e quero perdão
Tenho uma vara e um anzol
Pra você morder se eu quiser
A mentira é minha profissão
E não me queixo
Só protejo meu coração
Desesperado vou
Acostumado a que o que é bom escape das minhas mãos
Não aprendo a lição
E mesmo que eu fuja
Sempre encontro os fantasmas do passado
Me olham torto até os espelhos
Será que já tô um pouco velho?
Será que já cresci demais, não, não
Tenho os beijos que não quero
Tenho uma cama e nunca sonho
Não tenho fé e quero perdão
E não me queixo
Só protejo meu coração
Desesperado vou
Acostumado a que o que é bom escape das minhas mãos
Não aprendo a lição
E mesmo que eu fuja
Sempre encontro os fantasmas do passado
E tenho sacos de tristeza
Beijos de mentira
Tenho a alma de cortiça
Tenho olhar travesso
A mente assassina
E um coração bem sozinho
Desesperado vou
Acostumado a que o que é bom escape das minhas mãos
Não aprendo a lição
E mesmo que eu fuja
Sempre encontro os fantasmas do passado
Desesperado vou
Acostumado a que o que é bom escape das minhas mãos
Não aprendo a lição
E mesmo que eu fuja
Sempre encontro os fantasmas do passado
Desesperado vou
Desesperado vou
Desesperado vou
Desesperado vou
Composição: Alvaro Benito