Circos
Poema Arcanus
Circos
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Circos
Circos
A primavera já não é concreta, você fugirá?
La primavera ya no es concreta ¿huirás?...
A rosa selvagem, em caminho à neblina dançará...
La rosa cerril, camino a Niebla bailará...
O horizonte tinge de pedregoso toda a canção,
El horizonte pinta pétreo toda la canción,
Palavras obscuras riem mortas de tanta ilusão
Palabras negras ríen muertas de tanta ilusión
Hoje é o dia em que nada começou
Hoy es el día en que nada comenzó...
[Coral:]
[Coro:]
A risada obscura queima a cegueira solar
La Risa negra quema la ceguera solar
Riem os circos da imensidade
Ríen los circos de la inmensidad
Calúnia fatua, hoje perderás a minha evocação;
Calumnia fatua, hoy perderás mi evocación,
A língua etérea não beberá mais deste sol,
La lengua etérea no beberá más de ese sol,
Hoje somos demônios que untam hóstias no mal,
Hoy somos bestias que untan hostias en el mal,
Em três infernos tudo isto vai desperdiçar-se
En tres infiernos todo esto se va a derrochar...
Mas sempre algo extraviarás
Pero siempre algo extraviaras...
[Coral:]
[Coro:]
O fogo preto queima a ofuscação solar
El fuego negro quema la ofuscación solar
Chegam os circos da imensidade
Llegan los circos de la inmensidad.
Troubler la fète.. (Perturbando a festa ..)
Troubler la fète...
Sol vazio, de festas ficará cheio
Vacío sol, de fiestas te llenarás
Mas a carne profunda se abraça distante
pero la carne profunda se abraza lejana
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