Doces Soños
Millor morto, que mal nacido
Millor xudas, que bendito
Nesta vida tes que espabilar
A lei da vantaxe tes que aplicar
Imos beber ata morrer
Na festa salvaxe que imos facer!
Pícalle ao demo con moita carraxe
Que a peña non o invitase!
Adiós ríos, adiós fontes!
Seguirán queimando os montes!
Ai jusé, jusé que ghosada!
Mira que mola esta foghata!
Un can perdigheiro tirado no monte
Anda tras túa, buscando a súa morte!
Vida salvaxe tes que escapar
Van a por ti, vante matar!
Andan tras túa as escuadras da noite
Escapa correndo estás á súa sorte
Maldito demo, énchete de medo
Maldito demo, pápate o cerebro
Maldito demo estase achegando
Durme meu neno, durme mamón!
Quizais mañá non saia o sol
Botan noticias no teu televisor
Ves a morte, e sentes pavor
Obuses milenarios cruzan as cidades
Rematando co destino da humanidade
Paxaros de lata sucando o ceo
Caghando bombas, a destro e sinistro!
A xente corre despavorida
Cara as súas casas que están destruídas!
Vendo isto, tiñas que chorar
Ti non te preocupas e cambias de canal
Ollos que non ven, socios da ONCE
Corazón que non sente, bátelle forte!
Chegou o terrorismo, rematou a túa sorte
E sobre as túas costas, a sombra dun voitre
O Maldito demo estate observando
Nas portas do inferno estate agardando
Maldito demo, énchete de medo
Maldito demo, pápate o cerebro
Maldito demo estase achegando
Doces Sonhos
Melhor morto do que mal nascido
Melhor sujo do que abençoado
Nesta vida você tem que se espertar
A lei da vantagem você tem que aplicar
Vamos beber até morrer
Na festa selvagem que vamos fazer!
Irrita o diabo com muita raiva
Que a galera não o convide!
Adeus rios, adeus fontes!
Continuarão queimando os montes!
Ai José, José que gostoso!
Olha que legal essa fogueira!
Um cachorro perdigueiro perdido na montanha
Vem atrás de você, buscando a sua morte!
Vida selvagem você tem que escapar
Estão atrás de você, querem te matar!
Estão atrás de você as esquadras da noite
Fuja correndo, está à mercê deles
Maldito diabo, enche-se de medo
Maldito diabo, come seu cérebro
Maldito diabo está se aproximando
Durma meu filho, durma criança!
Talvez amanhã o sol não saia
Jogam notícias na sua televisão
Você vê a morte e sente pavor
Obuses milenares cruzam as cidades
Acabando com o destino da humanidade
Pássaros de lata sujam o céu
Cagando bombas, para todos os lados!
As pessoas correm apavoradas
Para suas casas que estão destruídas!
Vendo isso, você deveria chorar
Você não se preocupa e muda de canal
Olhos que não veem, sócios da ONCE
Coração que não sente, bate forte!
Chegou o terrorismo, acabou a sua sorte
E sobre suas costas, a sombra de um abutre
O maldito diabo está te observando
Nas portas do inferno está te esperando
Maldito diabo, enche-se de medo
Maldito diabo, come seu cérebro
Maldito diabo está se aproximando