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Vala Comum

queacabe

Não vai ter perdão

Ele lambe bota, bem na porta do quartel ele acorda
Pra fazer a saudação do idiota
Acreditando no futuro de um velho
Pra ser honesto
Até duvido que é sincero esse teatro
Botando culpa do progresso no diabo
É mais um gado
Vai pra cadeia mais um trouxa alienado

Vai ver o Sol nascer quadrado
Não adianta chorar seu rato

Atrás de toda narrativa tudo arquitetado
Os velhos posicionados enquanto o flanco foi criado
Invasão destruição, caos e golpe
Patriotismo que é sedento pela morte

Nada que eles dizem faz nenhum sentido
Arrombado que não tem noção do perigo
Intervenção militar é pauta de cuzão
Todo o sangue da covid tá na tua mão

Vai ver o Sol nascer quadrado
Não adianta chorar seu rato

Anistia é o caralho
Anistia é o caralho
Pague a sua podridão
Anistia é o caralho
Anistia é o caralho
Que apodreça da prisão

Vai viver trancafiado e o
Sangue na tua mão
Vai viver trancafiado e o
Sangue na tua mão

Escavem
Na vala comum todos são seus reféns
Todos negligenciados
Nesse purgatório que você nos deu

Anistia é o caralho
Anistia é o caralho
Pague a sua podridão
Anistia é o caralho
Anistia é o caralho
Que apodreça da prisão

Vai viver trancafiado e o
Sangue na tua mão

Composição: Gio Cavalcanti / Miguel Camaçari