Mirel

Mirel

Mirel

Volto devagar e sem querer pelo que passouVuelvo lentamente y sin querer por el ayer
que um dia foi presente...que un día fue presente...
Quero te lembrar com seus cachos, de novoQuiero recordarte con tus bucles, otra vez
sorrindo da ponte...sonriendo desde el puente...
Com o braço levantado desenhando um ‘aqui estou...’Con el brazo en alto dibujando un ¡aquí estoy...!
já não estará sua mão,ya no estará tu mano,
nem aquela ruazinha que era barro e se apagouni esa callecita que fue barro y se borró
morrendo no asfalto.muriendo en el asfalto.

Mirel...Mirel...
o céu está e você não está,el cielo está y no estás tú,
o sol também nos dá sua luz...el sol igual nos da su luz...
Em que perfil distante¿En qué perfil lejano
quem sabe eu encontre seu olhar,tal vez encuentre tu mirar,
o passo suave do seu andar,el paso suave de tu andar,
a careta da sua mão...?la mueca de tu mano...?
Mirel...Mirel...
não vamos cruzar o valão,no cruzaremos el zanjón,
também não vamos pelo velho becotampoco el viejo callejón
aquele...aquel...

Onde estão os sonhos que construí com seu amor¿Dónde están los sueños que forjé con tu querer
e seu cabelo ao vento?...y tu melena al viento?...
Nada ficou onde estava a portaNada ha quedado donde estuvo la cancel
guardando um juramento.guardando un juramento.
Quem nos destruiu aquele lampião que iluminou¿Quién nos destrozó aquel farol que iluminó
os passos que se uniram,los pasos que se unieron,
debaixo da penumbra da sua luz?, borrão de solbajo la penumbra de su luz?, borrón de sol
que logo vai se apagando...que pronto se va yendo...