Vú, que eu te falei de não querer alteração
Vem da Liberdade abraçar Federação
Se subo a ladeira, tô na Cruz da Redenção
Passo lá no Vale das Pedrinhas pra lhe ver
Pra lhe ver

Vú, que eu te falei que era barris em armação
Pipa de pivete, tem tempero do Uruguai
Olhos alagados da Gamboa, Taboão
Vai no Santo Antônio, pede paz, que a gente vai
A gente vai

Vú, que eu te falei que era barril, era viola
Mas na hora que a muvuca se chegar, cadê?
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô

Vú, que eu te falei de não querer alteração
Vim da Liberdade abraçar Federação
Se subo a ladeira, tô na Cruz da Redenção
Passo lá no Vale das Pedrinhas pra lhe ver
Pra lhe ver

Vú, que eu te falei que era barris em armação
Pipa de pivete, tem tempero do Uruguai
Olhos alagados da Gamboa, Taboão
Vai no Santo Antônio, pede paz, que a gente vai
A gente vai

Vú, que eu te falei que era barril, era viola
Mas na hora que a muvuca se chegar, ei
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô

Periperi, Pero Vaz, nordeste
Beco da Ribeira, Relógio de São Pedro
Mete pau, barão, nego, paralelipípedo, pipoca
Que porra é essa?
Colé de mermo? Moral
Todo mundo junto brincando carnaval
Todo mundo igual, coro de tambor
Todo mundo junto, rubro-negro, tricolor
Soteropolitano, Salvador

Vú, que eu te falei que era barril, era viola
Mas na hora que a muvuca se chegar
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô
Oba, oba, ê, aê, aô

Oba, oba, ê, aê, aô (oba, oba)
Oba, oba, ê, aê, aô (oba, oba)
Oba, oba, ê, aê, aô (oba, oba)
Oba, oba, ê, aê, aô (oba, oba)

Soteropolitano, Salvador

Composição: Saulo Fernandes