Obertura Nº13
Clamant Averni,
clamant flammae, quae solitudinis sensus ardent.
Nascuntur memoriae,
novae flammae, pugnae flammae quae memorias clamant.
Ignis verba,
verba aquae amoris flammas amant.
Flent gelus lacrimae,
aqua quae se reflectit procul in finibus
Albae aves,
nigra libertas albarum avium.
Irae oculi,
plorant aeterni amoris lacrimas.
Averni saeculi,
caeli oblivio.
Abertura Nº13
Clamor do Averno,
clamor das chamas, que ardem na solidão.
Nascem as memórias,
novas chamas, lutas que gritam memórias.
Fogo é palavra,
palavras da água que amam as chamas do amor.
Choram lágrimas de frio,
a água que se reflete longe nos limites.
Aves brancas,
a liberdade negra das aves brancas.
Olhos de ira,
choram as lágrimas do amor eterno.
Séculos do Averno,
esquecimento do céu.
Composição: Maiol Montané