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Ex-cathédrale
Seth
Ex-cathédrale
Dieu ne présagea point, depuis la claire-voie
La braise de Satan! Rouage de la trame
Déposée par les miens, diabolique convoi
L'abside sidérant, au cœur de Notre Dame
Ces Rameaux piétinées, nos cohortes s'installent
Au chœur, Pater Noster, le maître-autel s'embrase
Fumerolles, nuées, enveloppant les stalles
De ta gloire d'hier, nous ferons table rase
Cathédrale sacrée, dans un tonnerre infâme
Sur ta flèche léchée par d'infernales flammes
Nos démons exaltés, ta débâcle proclament!
Vierge Marie, souillée, entre toutes les femmes
Ta défaite est signée, ton refuge rend l'âme
Contemple nos armées que les impurs acclament!
Alors que tout Paris, s'enfonce dans la nuit
Tout ton peuple est en pleurs et les traîtres jubilent
Mais pour Fulcanelli, le mystère périt
Dans ces feux de malheur aux ferveurs volubiles
De néfastes festins, fusent depuis ta nef
Chutant à l'état brut, l'orgie de vénéfices
Quel sinistre destin, devenir notre fief!
Ton sacre sous le rut de tous nos maléfices
Couchée devant la tour, Babylone de fer
Abandonnée des Saints, charogne pour festin
Alertant les vautours, tel un phare en Enfer
Vois la grande Catin rire de ton destin!
" Cathédrale, violée par toutes nos légions
Ton bas ventre souillé, enfante le Démon! "
Ex-catedral
Deus não previu, desde a claraboia
A brasa de Satanás! Engrenagem da trama
Depositada pelos meus, diabólico comboio
O abside impressionante, no coração de Notre Dame
Esses Ramos pisoteados, nossas coortes se instalam
No coro, Pai Nosso, o altar-mor se incendeia
Fumaças, nuvens, envolvendo os bancos
De tua glória de ontem, faremos tabula rasa
Catedral sagrada, em um trovão infame
Sobre tua flecha lambida por chamas infernais
Nossos demônios exaltados, proclamam tua derrota!
Virgem Maria, manchada, entre todas as mulheres
Tua derrota está selada, teu refúgio entrega a alma
Contempla nossos exércitos que os impuros aclamam!
Enquanto toda Paris afunda na noite
Todo teu povo está em lágrimas e os traidores jubilam
Mas para Fulcanelli, o mistério perece
Nesses fogos de desgraça com fervores volúveis
De festins nefastos, brotam desde tua nave
Caindo ao estado bruto, a orgia de venenos
Que sinistro destino, tornar-se nosso feudo!
Teu sacrifício sob o cio de todos nossos malefícios
Prostrada diante da torre, Babilônia de ferro
Abandonada pelos Santos, carniça para festim
Alertando os abutres, como um farol no Inferno
Veja a grande Prostituta rir de teu destino!



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