395px

Observador dos Homens

Sinead O'Connor

Watcher Of Men

Why did I not die at birth?
Expire as I came from the womb?
Why were there knees to receive me?
Or breasts to feed me?
Why was I not like babies
Who never saw the light?
Who lie with kings and counsellors
Who rebuild ruins for themselves

And where rest
Those whose strength is spent
Where small and great are alike
And the slave is free of his master

Oh watcher of men
Do you have eyes of flesh?
Is your vision like man?
Are your years the years of man?
You know that I'm not guilty
And that none can deliver from your hand.

Also you know that you have deeply wronged me oh
And you have fenced me in
You made it so nobody knows me
And I'm an outsider to them

When I accused you, you wouldn't speak
I said you tore up my hope like a tree
But I spoke without understanding
Of things beyond me which I did not know
And now I've heard you with my ears
And I've seen you with my eyes
Therefore I recant and relent
Being but dust and ashes

Observador dos Homens

Por que não morri ao nascer?
Expirei ao sair do ventre?
Por que havia joelhos para me receber?
Ou seios para me alimentar?
Por que não fui como os bebês
Que nunca viram a luz?
Que deitam-se com reis e conselheiros
Que reconstroem ruínas para si mesmos

E onde descansam
Aqueles cuja força se esgotou
Onde pequenos e grandes são iguais
E o escravo é livre de seu mestre

Oh, observador dos homens
Você tem olhos de carne?
Sua visão é como a do homem?
Seus anos são os anos do homem?
Você sabe que não sou culpado
E que ninguém pode me livrar de sua mão.

Você também sabe que me prejudicou profundamente, oh
E você me cercou
Fez com que ninguém me conhecesse
E sou um estranho para eles

Quando eu te acusei, você não falou
Eu disse que você rasgou minha esperança como uma árvore
Mas falei sem entender
Sobre coisas além de mim que eu não sabia
E agora eu te ouvi com meus ouvidos
E te vi com meus olhos
Portanto, eu retrato e me rendo
Sendo apenas pó e cinzas.

Composição: Sinéad O'Connor