Braço forte já cansado
Pelo peso do martelo
Rosto até marcado
Pelo calor do carvão
Por de trás deste semblante
Muita história pra contar
Das parelhas de mulas
E dos potros pra marcar
Das carroças pra conserto
E dos potros pra ferrar
Das carroças pra conserto
E dos potros pra ferrar

No compasso do martelo
E o ressonar da bigorna
Nestes dois instrumentos
O ferreiro faz a história

No compasso do martelo
E o ressonar da bigorna
Nestes dois instrumentos
O ferreiro faz a história

Hoje sua cabeça calva
Pelo peso da sua idade
Mas a ideia é tão sábia
E rica em conhecimentos
Ela brota o arsenal
De utilidade campeira
Velhas placas de carroças
Cinzeiro freno e biqueira
Macaco tocado a mula
Foice, inchada e boleadeira
Macaco tocado a mula
Foice, inchada e boleadeira

No compasso do martelo
E o ressonar da bigorna
Nestes dois instrumentos
O ferreiro faz a história
No compasso do martelo
E o ressonar da bigorna
Nestes dois instrumentos
O ferreiro faz a história

Composição: Milton Barbieri