Podem me olhar
Vejam o que é um sujeito alegre
Só não me chamem sem precisar
De amor não morro, não sou vulgar

Vejam o que é ser contente
E tenho bem menos que muita gente
Só não me iludo, não sei sonhar
Sobre a cor do mundo, só ver no ar

Quando olhei a terra ardente
Fugi consciente não ser meu lugar
Eu gosto de gente, de cinza e chuva
De amor não morro, não sou vulgar

Composição: Diogo Gameiro / Rodrigo Suricato