Mortality Consumed
Attached to this sudden notion I have of you
When an avalanche of gospels shudders my ways
There is only the wind and words in ashes
Every time it is more diffuse
There is no pain or madness, only you as a premonition
Flooded of sour nostalgia, my pores
The time severs the agonizing, observing its fruits
Interrogating all my whims
The hell is your skin consumed by heralds of the night
That with modest anguish I contemplate
These suffocating streets
Where rain and I were one
Your delirious laugh deafens the pain of the decapitated one
Hours impregnated with cowardice and false hope
I still hope to return everything that you fucking gave me
I want to drink those tears intoxicated with hatred
Dismember these walls that still scream my name
Echoes that are tearing my soul and lead me to the delirium
Returning to the same stream where my reflection
Is more diffuse every time
Mortalidade Consumida
Anexado a essa noção repentina que tenho de você
Quando uma avalanche de evangelhos estremece meus caminhos
Há apenas o vento e as palavras em cinzas
Toda vez que é mais difuso
Não há dor ou loucura, só você como premonição
Inundado de nostalgia amarga, meus poros
O tempo corta o agonizante, observando seus frutos
Interrogando todos os meus caprichos
O inferno é a sua pele consumida pelos arautos da noite
Que com angústia modesta eu contemplo
Essas ruas sufocantes
Onde a chuva e eu éramos um
Seu riso delirante ensurdece a dor do decapitado
Horas impregnadas de covardia e falsa esperança
Eu ainda espero poder devolver tudo o que você me deu
Eu quero beber aquelas lágrimas intoxicadas com ódio
Desmembrar essas paredes que ainda gritam meu nome
Ecos que estão rasgando minha alma e me levam ao delírio
Voltando ao mesmo fluxo onde minha reflexão
É mais difuso a cada vez