Juno
Mi brother Tomi Velasquez, para deleitarnos
Yeah
Mientras se elevan pirámides, yo me enamoré de Cleopatra
La humanidad se masacra y aún idolatro esta vida macabra
Tarde o temprano se sangra en el mundo del abracadabra
Saco la mano del ancla, repito los mantras, la tierra se labra
Tuve una vida en Sumatra y dejé una carta con posdata
Al lado champaña rosatta
Y me fui al infierno de corbata, inmediata
No me confundo con sexo, no es que desprecie el anexo
Lo siento en el plexo si fue sin conexo, pero todo flexo
Fumo y a vece' la Hageo, quise las prendas de Keops
Me perdí en el caudal del Egeo y ahora ven mi apogeo
Sé que llegué al Coliseo, aunque mi sitio era con Galileo
No titubeo un segundo y peleo con Morfeo, todo esto está feo
Vengo del Sol en la elipse, sé lo que pasa en eclipses
Milagrosa mujer en un blister, empezamo' la guerra con Intel
Te hice dibujos en Nasca, te cantaba canciones de Rascal
Me alejé y congelé como Alaska con tal que tu aurora renazca
Quise marfil de elefante para verte y sentirme importante
Pero al tenerlo adelante lo vi, me volví, me sentí miserable
Nunca más probé la carne, las planta' me dicen que ría y me calme
Que van a sacarme, que luego reencarne, nada más pueden darme
Entonces vivo un monólogo donde soy biólogo
Y juego con potasio y fósforos en días monótonos, ¿cómo no, cómo no?
Hay muchos palacio' de telgopor, ¿y cuántos Picassos con aerosol?
Con tanto arquitecto de Salomón, que traigan el oro del faraón
Ella fue igual a Calipso, sus ojos parecían fenicios
Sacaba, aromaba el limón del silicio, veneraba el solsticio
Peleé por ella, fue mi Atenea
Entre los diose', una vida atea
Espero juntarnos como Corea
A vece' te sangro en semicorcheas
Uff, Juno
Juno
Meu brother Tomi Velasquez, pra nos deleitar
É
Enquanto pirâmides se erguem, eu me apaixonei pela Cleópatra
A humanidade se massacra e ainda idolatro essa vida macabra
Mais cedo ou mais tarde se sangra no mundo do abracadabra
Tiro a mão da âncora, repito os mantras, a terra se labra
Tive uma vida em Sumatra e deixei uma carta com posdata
Ao lado champanhe rosé
E fui pro inferno de gravata, imediato
Não me confundo com sexo, não é que despreze o anexo
Sinto no plexo se foi sem conexão, mas tudo é flexo
Fumo e às vezes a Hageo, quis as joias de Quéops
Me perdi no fluxo do Egeu e agora vem meu apogeu
Sei que cheguei ao Coliseu, embora meu lugar fosse com Galileu
Não hesito um segundo e luto com Morfeu, tudo isso tá feio
Venho do Sol na elipse, sei o que rola em eclipses
Mulher milagrosa em um blister, começamos a guerra com a Intel
Te fiz desenhos em Nasca, te cantava músicas do Rascal
Me afastei e congelei como o Alasca pra que tua aurora renasça
Quis marfim de elefante pra te ver e me sentir importante
Mas ao ter na minha frente vi, me voltei, me senti miserável
Nunca mais provei a carne, as plantas me dizem que ria e me acalme
Que vão me tirar, que depois reencarne, nada mais podem me dar
Então vivo um monólogo onde sou biólogo
E brinco com potássio e fósforos em dias monótonos, como não, como não?
Tem muitos palácios de isopor, e quantos Picassos com aerosol?
Com tanto arquiteto de Salomão, que tragam o ouro do faraó
Ela foi igual a Calipso, seus olhos pareciam fenícios
Tirava, aromatizava o limão do silício, venerava o solstício
Lutei por ela, foi minha Atena
Entre os deuses, uma vida ateia
Espero nos juntarmos como a Coreia
Às vezes te sangro em semicorcheias
Uff, Juno