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Autorretrato em Tinta Cega

The Celestial Parlour Orchestra

Self-portrait In Blind Ink

We built myths from library smoke
Chapters scarred, shelves choked
Clockhands scratch in eroding script
Forever’s the riddle the mad let slip

We’re static between frequencies
Tongues gnawing lost grammars
Answers wear question-masks
Solve your own algebra

Your voice picks locks never forged
Opens doors where time’s disgorged
Mirrors vomit stranger creeds
Identity’s debt no ledger reads

We’re static between frequencies
Tongues gnawing lost grammars
Answers wear question-masks
Solve your own algebra

Calendars chew their spines
Days dissolve into thumbprint lines
Truths trade in counterfeit sighs—
Markets crash. Savants die

We’re static between frequencies
Tongues gnawing lost grammars
Answers wear question-masks
Solve your own algebra

Autorretrato em Tinta Cega

Construímos mitos com fumaça de biblioteca
Capítulos marcados, prateleiras sufocadas
Os ponteiros do relógio arranham em uma escrita que se desfaz
A eternidade é o enigma que os loucos deixaram escapar

Estamos estáticos entre frequências
Línguas roendo gramáticas perdidas
Respostas usam máscaras de perguntas
Resolva sua própria álgebra

Sua voz abre fechaduras nunca forjadas
Abre portas onde o tempo se esvai
Espelhos vomitam credos estranhos
A dívida da identidade não é lida em nenhum livro

Estamos estáticos entre frequências
Línguas roendo gramáticas perdidas
Respostas usam máscaras de perguntas
Resolva sua própria álgebra

Calendários mastigam suas espinhas
Dias se dissolvem em linhas de impressões digitais
Verdades trocam suspiros falsificados—
Mercados quebram. Sábios morrem

Estamos estáticos entre frequências
Línguas roendo gramáticas perdidas
Respostas usam máscaras de perguntas
Resolva sua própria álgebra

Composição: