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Golpe de Sorte

Tito y su Torbellino

Golpe de Suerte

Nunca ocupe de padrinos mucho menos de apellidos
Tal vez fue golpe de suerte que me la abre mi destino
Y me metí allá a la mafia y empecé a ganar dinero
Pa' todos fui el amigo apreciado y verdadero
Gracias a esas ramas verdes que por toneladas venden
Que a Jamaicos y a Chicanos te dejan bueno billetes
Y el tiempo se fue pasando y más power agarrando
Y las envidias por montones todas se nos fue juntando
Me querían ver encerrado, me descuide y lo lograron

Nunca trabaje pa' nadie acá no existen banderas
Solamente hacer amigos y que nos queda una feria
Freeways ciudad de grandes hay que agusto trabajamos
Siempre hubo gente buena y así me fui conectando
Pero desgraciadamente nunca faltan los corrientes
A esos que siempre les gusta tener lo que otro ya tiene
Y me fueron enredando y preparándome el cuatro
Y con la raya marcada creo que de esta no me salvo
Y hoy me tienen encerrado, pero de esta pronto salgo

Si la sangre se derrama que no caiga de sorpresa
Las piedras se van rodando y también solas se encuentran
Si el color siempre fue verde y verde ha sido mi suerte
Y aunque hoy vista naranja yo soy hombre y no corriente
Más profunda fue la espina la que dejaron clavada
Que aquel que no juega limpio obra mal también se sala
Pero como dijo Celia: "Que griten ríen y lloran"
Que sabe mi Dios eterno que a todos les llega su hora
Y aquí les dejo el aviso, no corran que ya están vistos

No ocupo darles mi nombre porque ahorita estoy ausente
Lo sabe bien el que canta y algunos que están presentes
Un San Judas en el brazo voy cargando como seña
Que ha sido mi compañero en peores, malas y buenas
Y a mi madrecita linda de aquí le mando un abrazo
Pronto andaré por mi tierra de la vida disfrutando
Si el porte todavía tengo y aunque espero el día del momento
El tiempo se va volando verán que pronto regreso
Pa' que toque Torbellino varias veces mi corrido

Golpe de Sorte

Nunca precise de padrinhos, muito menos de sobrenomes
Talvez foi um golpe de sorte que meu destino me abriu
E me meti na máfia e comecei a ganhar grana
Pra todos eu fui o amigo querido e verdadeiro
Graças a essas ervas verdes que vendem por toneladas
Que a Jamaicanos e Chicanos trazem bons dinheiros
E o tempo foi passando e mais poder eu fui pegando
E as invejas foram se acumulando, todas se juntando
Queriam me ver preso, me descuidei e conseguiram

Nunca trabalhei pra ninguém, aqui não existem bandeiras
Só fazer amigos e que nos sobra uma grana
Freeways, cidade grande, como é bom trabalhar
Sempre teve gente boa e assim fui me conectando
Mas infelizmente nunca faltam os espertos
Aqueles que sempre querem ter o que o outro já tem
E foram me enrolando e me preparando a armadilha
E com a linha marcada, acho que dessa não me escapo
E hoje me têm preso, mas dessa logo eu saio

Se o sangue se derrama, que não caia de surpresa
As pedras vão rolando e também sozinhas se encontram
Se a cor sempre foi verde, e verde foi minha sorte
E embora hoje eu vista laranja, sou homem e não sou qualquer um
Mais profunda foi a espinha que deixaram cravada
Que aquele que não joga limpo, também se dá mal
Mas como disse Celia: "Que gritem, riam e chorem"
Que sabe meu Deus eterno que a todos chega sua hora
E aqui deixo o aviso, não corram que já estão vistos

Não preciso dar meu nome porque agora estou ausente
Sabe bem quem canta e alguns que estão presentes
Um San Judas no braço eu carrego como sinal
Que tem sido meu companheiro em piores, más e boas
E pra minha mãezinha linda, daqui mando um abraço
Logo estarei na minha terra, da vida desfrutando
Se ainda tenho porte e embora espero o dia do momento
O tempo voa, verão que logo eu volto
Pra tocar Torbellino várias vezes meu corrido

Composição: Tito Toribellino