Proverbs Of Hell

Provérbios do Inferno

(placas 7-10)
No tempo de semear, aprenda; na colheita, ensine; no inverno, aproveite; empurre sua carroça e
sua arado sobre os ossos dos mortos, o caminho do excesso leva ao
palácio da sabedoria. A prudência é uma rica e feia velha solteirona cortejada pela incapacidade.
Aquele que deseja, mas não age, gera pragas. A larva cortada perdoa o
arado. Mergulhe na água quem ama o líquido. Um tolo não vê a mesma árvore
que um sábio vê. Aquele cujo rosto não brilha, nunca se tornará uma
estrela. A eternidade está apaixonada pelas produções do tempo. A abelha ocupada não
tem tempo para tristeza. As horas de tolice são medidas pelo relógio; mas as de
sabedoria, nenhum relógio pode medir. Toda comida saudável é apanhada sem rede ou
armadilha. Traga número, peso e medida em um ano de escassez. Nenhum pássaro
voa alto demais, se voa com suas próprias asas. Um corpo morto não se vinga
das ofensas. O ato mais sublime é colocar outro à sua frente. Se o tolo
persistir em sua tolice, ele se tornará sábio. A tolice é o manto da
trapaça. A vergonha é o manto do orgulho. Prisões são construídas com pedras da lei,
irmãos com tijolos da religião. O orgulho do pavão é a glória de Deus. A
luxúria do bode é a generosidade de Deus. A ira do leão é a sabedoria de Deus.
A nudez da mulher é a obra de Deus. O excesso de tristeza ri. O excesso de alegria chora.
O rugido dos leões, o uivo dos lobos, a fúria do mar tempestuoso, e a espada destrutiva,
são porções da eternidade grandes demais para o olho humano. A raposa condena a
armadilha, não a si mesma. As alegrias engravidam. As tristezas dão à luz.
Deixe o homem usar a pele do leão, a mulher a lã da ovelha. O pássaro um ninho, a
aranha uma teia, o homem a amizade. O tolo egoísta e sorridente, e o tolo
sério e carrancudo serão considerados sábios, para que possam ser um bastão. O que agora
é provado foi apenas uma vez imaginado. O rato, o camundongo, a raposa, o coelho
observam as raízes; o leão, o tigre, o cavalo, o elefante, observam os
frutos. O poço contém: a fonte transborda. Um pensamento preenche a
imensidão, esteja sempre pronto para expressar sua opinião, e um homem vil evitará
você. Tudo que é possível de ser acreditado é uma imagem da verdade. A águia
nunca perdeu tanto tempo, quanto quando se submeteu a aprender com o corvo. A
raposa se provê, mas Deus provê para o leão. Pense pela manhã. Aja ao meio-dia.
Coma à noite. Durma à noite. Aquele que permitiu que você impusesse sobre ele o
conhece. Assim como o arado segue as palavras, Deus recompensa as orações.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução. Espere veneno da
água parada. Você nunca sabe o que é suficiente, a menos que saiba o que é
mais do que suficiente. Ouça a reprovação do tolo! É um título real!
Os olhos de fogo, as narinas de ar, a boca de água, a barba da terra. O fraco em coragem é forte em
astúcia. A macieira nunca pergunta ao faião como deve crescer; nem o leão, ao
cavalo, como deve caçar sua presa. O receptor agradecido colhe uma
colheita abundante. Se outros não tivessem sido tolos, nós não seríamos. A
alma do doce deleite nunca pode ser maculada. Quando você vê uma águia, você
vê uma porção de gênio; levante a cabeça! Assim como a lagarta escolhe
as folhas mais bonitas para colocar seus ovos. Assim o sacerdote lança sua
maldição sobre as alegrias mais belas. Criar uma pequena flor é o trabalho de
épocas. Malditos os apertos: benditos os relaxamentos. O melhor vinho é o mais
velho, a melhor água é a mais nova. Orações não aram! Alegrias não riem!
Tristezas não choram! A cabeça sublime, o coração patético, os genitais
beleza, as mãos e pés proporção. Assim como o ar para o pássaro ou o mar para o peixe,
assim é o desprezo para o desprezível. O corvo desejava que tudo fosse preto,
a coruja que tudo fosse branco. Exuberância é beleza. Se o leão fosse aconselhado pela
raposa, ele seria astuto. A melhoria faz o caminho reto; mas os caminhos tortuosos
sem melhoria são caminhos de gênio. Mais vale matar um bebê em seu berço do que
nutrir desejos não realizados. Onde o homem não está, a natureza é estéril.
A verdade nunca pode ser contada de forma a ser entendida, e não ser acreditada.
Suficiente! Ou demais.

(placa 11)
Os poetas antigos animavam todos os objetos sensíveis com deuses ou gênios.
Chamando-os por nomes e adorando-os com as propriedades de madeiras,
rios, montanhas, lagos, cidades, nações, e tudo que seus sentidos ampliados e
numerosos podiam perceber. E particularmente estudavam o gênio de
cada cidade e país, colocando-o sob sua divindade mental; até que um sistema foi
formado, do qual alguns se aproveitaram, e escravizaram o vulgo ao tentar
realizar ou abstrair as divindades mentais de seus objetos: assim começou
a sacerdotisa; escolhendo formas de adoração a partir de contos poéticos. E
finalmente proclamaram que os deuses haviam ordenado tais coisas. Assim os homens esqueceram
que todas as divindades residem no peito humano.