Por trás de cada parede há um choro diferente
Em cada edifício um silêncio horrendo
Tentando disfarçar os gritos
De crianças inocentes

Por que não acendemos a luz, se somos chamados?
Por que não acendemos a luz se temos o brilho ?
Por que não acendemos a luz, se conhecemos o filho?
Jesus!


Por dentro de cada corredor é insurpotável a escuridão
E na fronha de vários travisseiros mil gotas de lágrimas do coração
Somente olhos famintos eram o que se via
E choros sofridos o que se ouvia

Tamanha era a intensidade das lágrimas
Que compreendiamos a insegurança
E na fronha de vários travisseiros
Mil gotas de lágrimas sem esperança
Somente olhos famintos eram o que se via
E choros sofridos o que se ouvia

Será que eu queria ajudar
Ou era pura curiosidade
Descobrir como é gritante enxerga
O que o cego inxerga sem ver?

Eu cheguei a ver a porta
Eu cheguei a ver a luz
Eu cheguei a ver a porta
Eu cheguei a ver a cruz
Mais não deu tempo !


Estavam famintos !

Composição: Gabriel De Andrade Aza