Caligari

Caligari

Caligari

O hipnotizador se move sob um céu esfumaçadoL’ipnotista si muove sotto un cielo fumoso
Entre os ruídos do circo com suas barracasFra I rumori del circo con I suoi baracconi
De seu chapéu preto oblíquo como o infernoDal suo nero cappello obliquo come l’inferno
Ela tira um gigante adormecido e diz de repenteEstrae un gigante dormiente e dice all’improvviso
Isso, minha grande intuição, um homem que tem apenas um mestreQuesta, la mia grande intuizione, un uomo asservito ad un solo padrone
Inábil de seu sono perene, ele predica o futuro observando as estrelasSveglio dal suo sonno perenne predice il futuro osservando le stelle

Mas as estrelas do fundo daquela noite de sangueMa le stelle da sfondo in quella notte di sangue
Eles fizeram com as feridas ignorantes e indignas do mundoFecero a misfatti ignobili ed indegni del mondo
Escorrendo no escuro como um lobo espalhadoBrancolando nel buio come un lupo disperso
Seu criado estava dançando todo o caminhoIl suo servo s’aggirava mentre tutt’attorno
Lento, o vento estava em movimento, a noite pressionada com violência no amanhecerLento si muoveva il vento, la notte premeva con violenza sull’alba
O médico do estranho som parecia um harmonium resistidoIl dottore dallo strano cappello suonava un harmonium sfiatato dal tempo

Caligars, e suas sombras perversas e estranhasCaligari, e le sue ombre perverse e strane
Seu inferno nas minhas profundezasIl suo inferno nel mio profondo
Ele corroe a alma no sonhoCorrode l’anima dentro il sogno
E dentro de mimE dentro me

Caligars, nas paredes acolchoadas com sangueCaligari, su pareti imbottite il sangue
Vermelho com feridas sem vozRosso di ferite senza voce
Das almas sem redençãoDi anime senza redenzione
Como vocêCome te