O lume do vaga-lume
O cheiro do teu perfume
Minha crise de ciúme
São coisas bem diferentes

Toda luz que se reflete
Para um erro que se comete
Quem tiver errado acerte
Quem se acha todo certo
Por certo que não é gente

Quem nunca provou do mel
Quem não quis conhecer o céu
Quem não teve medo do inferno
De um diabo de gravata e terno

É que a porta sempre foi fechada
E você nunca bateu pra abrir
A porta sempre foi fechada
E ninguém nunca bateu pra abrir

Composição: Valdir Santos