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E hoje que não estás

Valeria Lynch

Y hoy que no estás

Y nos rendimos ante la evidencia
De lo que fue solo quedó tu ausencia
El resultado de andar a los tumbos:

¡Qué pena!

Ayer me diste un aluvión de sueños
Rozando el límite de lo imposible
Y me enredé en tu locura
Llena de dudas absurdas
Sobreviviendo apenas.

Fuiste principio sin mañana
Tan parecido a nadie
Pobre y sin alma.

Y hoy que no estás
Tu recuerdo desnuda mi cuerpo
En esta oscuridad
Cada palabra se vuelve silencio
Hoy que no estás
Tengo las manos huecas, tan frías
Y hoy que no estás
Me dejaste con tu indiferencia
Tanta soledad
Y el gusto amargo de amar sin sentido

Hoy que no estás

Hoy que no estás

Nada es igual.

Ahora conozco un mundo diferente
Donde hay lugar para los que no mienten
Buscando el tiempo perdido
Miro y me encuentro vacía

Pero viviendo al menos

Fuiste principio sin mañana.......

E hoje que não estás

E nos rendemos diante da evidência
Do que foi, só ficou sua ausência
O resultado de andar aos trancos:

Que pena!

Ontem você me deu uma enxurrada de sonhos
Tocando o limite do impossível
E me enrosquei na sua loucura
Cheia de dúvidas absurdas
Sobrevivendo apenas.

Você foi começo sem futuro
Tão parecido com ninguém
Pobre e sem alma.

E hoje que não estás
Sua lembrança despida meu corpo
Nesta escuridão
Cada palavra se torna silêncio
Hoje que não estás
Estou com as mãos vazias, tão frias
E hoje que não estás
Você me deixou com sua indiferença
Tanta solidão
E o gosto amargo de amar sem sentido

Hoje que não estás

Hoje que não estás

Nada é igual.

Agora conheço um mundo diferente
Onde há lugar para quem não mente
Buscando o tempo perdido
Olho e me encontro vazia

Mas vivendo pelo menos

Você foi começo sem futuro.......

Composição: Marcelo Alejandro / Valeria Lynch