Rio, vim saber de ti
E vi
Vi teu tropical sem fim
Quadrou de ser um mar
Longe Anhangá
Tantas cunhãs e eu curumim
O uirapuru
(Oh lua azul)
Cantou pra mim
Rio, vim saber de ti
Meu mar
Negro maracá-jari
Pará, Paris jardim
Muiraquitãs
Tantas manhãs - nós no capim
Jurupari
(Oh Deus daqui)
Jurou assim:

- Por que fugir se enfim me queres?
Só me feriu como me feres
A mais civilizada

Senhoras do Amazonas que sois
Donas dos homens e das setas
Por que já não amais vossos poetas?

Composição: João Bosco