E olha a rua 77 viciada com sua censura
Quantas trincheiras e quantas memórias que se fazem lá
Foi quando a loucura chegou em sua consciência e ruiu esse lugar
Num pó que arde a minha voz

Eu sei que eu vou parar numa esquina pra lhe dar
A sua consciência
Eu sei meu corpo corrompido foi chorar
E hoje tudo é cinza

E olha aquela casa sem a diferença de que um dia houve alguém
Uma mulher perdida
Segurando o fim com a dor
Sem sentir mais nada

Eu sei que eu vou parar numa esquina pra lhe dar
A sua consciência
Eu sei meu corpo corrompido foi chorar
E hoje tudo é cinza

Composição: Luis Haruna