Valiente

Tras de mí una escena y diez mil frases que repetir,
ya ves, lo que es no es.
Yo no voy a contar lo mejor, a ocultar lo peor,
me pongo el mejor chaqué.

No digo lo que digo,
hago lo que no hago,
al revés, al revés, porque
ser valiente no es sólo cuestión de suerte.

A veces no soy yo,
busco un disfraz mejor,
bailando hasta el apagón.
¡Disculpad mi osadía!

Tú también tienes que ver
que nunca tengo mi papel.
Nube gris, riega todo el jardín,
todo el jardín, todas las flores que no probé.

No olvido los sueños,
vuelvo a lo que no acabó,
no perdí, no perdí, porque
ser valiente no es sólo cuestión de verte.

A veces no soy yo,
busco un disfraz mejor,
bailando hasta el apagón.
¡Disculpad mi osadía!

Pensad que ya no estoy,
que el eco no es mi voz,
mejor aplaude y vámonos.
¡Qué termine esta función!

Tras de mí una escena y diez mil frases que repetir,
ya ves, lo que es no es.

A veces no soy yo,
busco un disfraz mejor,
bailando hasta el apagón.
¡Disculpad mi osadía!

Pensad que ya no estoy,
que el eco no es mi voz,
mejor aplaude y vámonos.
¡Qué termine esta función!

Deme la voz, deme la voz, deme la voz,
apuntador, deme la voz, deme la voz,
apuntador, deme la voz, deme la voz,
deme la voz, deme la voz, la voz ...

Valente

Atrás de mim uma cena e dez mil frases pra repetir
Já verás, o que é não é.
Eu não vou contar o melhor, para esconder o pior,
Coloco o melhor terno.

Não digo o que digo,
Faço o que não faço
Ao contrário, ao contrário. porque
Ser corajoso não é apenas uma questão de sorte.

Às vezes não sou eu
Procuro um disfarce melhor,
Dançando até o apagão.
Desculpe minha ousadia!

Você também tem que ver
Que nunca tenho meu papel.
Nuvem gris, rega todo jardim,
Todo o jardim, todas as flores que não provei.

Não esqueço dos sonhos,
Volto ao que não acabou,
Não perdi, não perdi porque
Ser corajoso não é apenas uma questão de te ver.

Às vezes não sou eu
Procuro um disfarce melhor,
Dançando até o apagão.
Desculpe minha ousadia!

Pensar que já não estou,
Que o eco não é a minha voz,
Melhor aplaudir e irmos embora.
Que termine esta função!

Atras de mim uma cena e dez mil frases pra repetir
Já verás, o que é não é

Às vezes não sou eu
Procuro um disfarce melhor,
Dançando até o apagão.
Desculpe minha ousadia!

Pensar que já não estou,
Que o eco não é a minha voz,
Melhor aplaudir e irmos embora.
Que termine esta função!

Dá-me a voz, dá-me a voz, dá-me a voz,
Diretor, dá-me a voz, dá-me a voz
Diretor, dá-me a voz, dá-me a voz
Dá-me a voz,dá-me a voz, a voz...

Composição: Vetusta Morla