Glossolalia
I am a stranger
Lurking alone in my own vicious wilderness
While the meat in my chest
Squeezes and teases a hulking hunger
Groping in motion
Balance is but a shimmering notion
And lurching compelled
My soul in its special hell of wet mortal limits
Perpetually thirsting
But I bask in a beautiful byproduct
From twisting torque of dichotomy
What my eyes do see
In this spilling, dead wicked desert
It dances
Born of babble
Is now raison d'etre for the rabble
I sing my soul
With tongue
A sword in the sunlight
Thrashing and flashing
Glossolalia
Glossolalia
Eu sou um forasteiro
À espreita, solitário, em meu perigoso território selvagem particular
Enquanto a carne em meu peito
Comprime-se e causa um apetite voraz
Sinto estar sendo tateado
Equilíbrio é o oposto de sentidos distorcidos
E de abandono forçado
Minha alma em seu inferno especial de limites mortais encharcados
Perpetuamente sedento
Mas eu me regozijo através de um belo subproduto
De uma dicotomia confusa
O que meus olhos enxergam
Nesta espiral é um deserto extremamente perverso
Ela dança
Originada de uma conversa fiada
Agora tornou-se a razão de existir para a demagogia
Eu canto do fundo da alma
Com a língua
Uma espada sob o raio de Sol
Barbarizadora e reluzente
Glossolalia