Vinha por este mundo sem um teto
Dormia as noites num banco tosco de jardim
Sem ter a proteção de um afeto
Todas as portas estavam fechadas para mim

Mas Deus, que tudo vê e nos consola
Em seu sagrado Templo me acolheu
E, além de me ofertar aquela esmola

Meu destino transformou
Meu sofrimento acabou
E a minha vida renasceu
Porta aberta!

Tendo o emblema de uma cruz
Essa porta não se fecha
Contra ela não há queixa
São os braços de Jesus

Porta aberta!
Por Jesus de Nazaré
Desvendou-me o bom caminho
Hoje é meu doce ninho
Novamente deu-me a fé

Porta aberta!
Já não vivo mais ao léu
Porta aberta!
Ao transpor-te entrei no céu

Porta aberta!
Nunca mais hei de esquecer
Que és na terra minha luz
És o bem que me conduz
Desde o berço até morrer!

Composição: Vicente Celestino