NUEVAS COORDENADAS

Hoy es momento de otra sudestada
Despierta el viento en nuevas coordenadas
Ya no se esconde el norte cuando encuentra tu mirada
Deja que broten las emociones olvidadas

Son los sonidos que generan mantras
Los alaridos que vienen del alma
Son esos ríos de aguas desgarradas
El frío en la cara de habitar la nada

Son los sonidos que generan mantras
Los alaridos que vienen del alma
Son esos ríos de aguas desgarradas
Son tus latidos buscando un lugar

(Eh) Todo camino es posible
(Eh) En lo sutil de lo invisible
(Eh) El mundo se muestra temible
Son tus latidos buscando un lugar

Sangrará y sanarás esa herida
Llorará y cerrarás esa herida
Y al abismo de la noche que no se termina
Lo abraza siempre la ilusión del incipiente día

¿Con qué mentira vendés tu verdad?
¿Con qué espejismo en el desierto?
¿Y qué tan caro sale tu disfraz?
¿Qué te convence de que todo es cierto?

Si te entregás sin miedo a esta embriaguez
Y te adentrás en sueños que no conocés
Siempre hay algo más, atrás de lo que temés
Y esa paz te va a encontrar si esta vez no te escondés

¿Con qué mentira vendés tu verdad?
¿Con qué espejismo en el desierto?
¿Y qué tan caro sale tu disfraz?
¿Qué te convence de que todo es cierto?

Si te entregás sin miedo a esta embriaguez
Y te adentras en sueños que no conocés
Siempre hay algo más, atrás de lo que temés
Y esa paz te va a encontrar si esta vez no te escondés

¿Con qué mentira vendés tu verdad?
¿Con qué espejismo en el desierto?
¿Y qué tan caro sale tu disfraz?
¿Qué te convence de que todo es cierto?

Si te entregás sin miedo a esta embriaguez
Y te adentrás en sueños que no conocés
Siempre hay algo más, atrás de lo que temés
Y esa paz te va a encontrar si esta vez no te escondés

NOVAS COORDENADAS

Hoje é momento de outra tempestade
O vento desperta em novas coordenadas
O norte não se esconde mais ao encontrar seu olhar
Deixe as emoções esquecidas brotarem

São os sons que geram mantras
Os gritos que vêm da alma
São esses rios de águas dilaceradas
O frio no rosto de habitar o vazio

São os sons que geram mantras
Os gritos que vêm da alma
São esses rios de águas dilaceradas
São seus batimentos procurando um lugar

(Eh) Todo caminho é possível
(Eh) No sutil do invisível
(Eh) O mundo se mostra temível
São seus batimentos procurando um lugar

Vai sangrar e você vai curar essa ferida
Vai chorar e vai fechar essa ferida
E no abismo da noite que não termina
Sempre abraça a ilusão do dia incipiente

Com que mentira você vende sua verdade?
Com que miragem no deserto?
E quanto custa sua fantasia?
O que te convence de que tudo é verdade?

Se você se entrega sem medo a essa embriaguez
E se adentra em sonhos que não conhece
Sempre há algo mais, além do que teme
E essa paz vai te encontrar se desta vez não se esconder

Com que mentira você vende sua verdade?
Com que miragem no deserto?
E quanto custa sua fantasia?
O que te convence de que tudo é verdade?

Se você se entrega sem medo a essa embriaguez
E se adentra em sonhos que não conhece
Sempre há algo mais, além do que teme
E essa paz vai te encontrar se desta vez não se esconder

Com que mentira você vende sua verdade?
Com que miragem no deserto?
E quanto custa sua fantasia?
O que te convence de que tudo é verdade?

Se você se entrega sem medo a essa embriaguez
E se adentra em sonhos que não conhece
Sempre há algo mais, além do que teme
E essa paz vai te encontrar se desta vez não se esconder

Composição: