395px

Para Casa

Yanka Dyagileva

Domoj

Nelepaya garmoniya pustogo shara
Zapolnit promezhutki mertvoj vodoj
CHerez zasnezhennye komnaty i dym
Protyanet palec i pokazhet na na dveri, otsyuda
Domoj!

Ot etih kamennyh sistem v raspuhshih golovah
Teoreticheskih prorokov napechatannyh bogov
Ot vsej sverkayushchej zvenyashchej i pylayushchej hujni
Domoj!

Po etazham, po koridoram lish' bumazhnyj veter
Zabivaet po karmanam smyatye rubli
Smetaet v kuchi pyl' i tryapki, smeh i slezy, gore - radost'
Plyus na minus daet osvobozhdenie
Domoj!

Ot goloda i vetra, ot holodnogo uma
Ot elektricheskogo smeha, bezuslovnogo refleksa
Ot vseh rozhdenij smertej pererozhdenij
Smertej pererozhdenij
Domoj!

Za kakie takie grehi zadavat'sya voprosom zachem
I zachem, i zachem, i zachem, i zachem, i zachem
Domoj!

Para Casa

Na melodia vazia do deserto
Preencher os espaços com água morta
Através de quartos cobertos de neve e fumaça
Um dedo se estende e aponta para a porta, daqui
Para casa!

Desses sistemas de pedra em cabeças estouradas
Profetas teóricos impressos por deuses
De todo o brilho, tilintar e poeira, besteira
Para casa!

Pelos andares, pelos corredores, só um vento de papel
Entra nos bolsos, amassando rublos
Varre em uma pilha poeira e trapos, risos e lágrimas, dor - alegria
Mais um menos dá liberdade
Para casa!

Da fome e do vento, da mente fria
Do riso elétrico, reflexo incondicional
De todos os nascimentos, mortes e renascimentos
Mortes e renascimentos
Para casa!

Por quais pecados se questionar o porquê
E por que, e por que, e por que, e por que, e por que
Para casa!

Composição: