Ot bol'shogo uma
Ot bol'shogo uma lish' suma da tyur'ma
Ot lihoj golovy lish' kanavy i rvy
Ot krasivoj dushi tol'ko strup'ya i vshi
Ot vselenskoj lyubvi tol'ko mordy v krovi
V prostyne na vetru po rose poutru
Ot besplodnyh idej do besplotnyh gostej
Ot nakrytyh stolov do probityh golov
Ot zakrytyh dverej do zarytyh zverej
Parallel'no puti chernyj sputnik letit
On uteshit, spaset, on nam pokoj prineset
Pod shershavym krylom noch' za kruglym stolom
Krasno-belyj plakat - "|h, zavodi samokat!"
Sobirajsya, narod, na bessmyslennyj shod
Na vsemirnyj sovet kak obstavit' nam nash bred
bred
bred
Vklinit' volyu svoyu v idiotskom krayu
Posidet' - pomolchat' da po stolu postuchat'
Ved' ot bol'shogo uma lish' suma da tyur'ma
Ot lihoj golovy lish' kanavy i rvy
De um Grande Cérebro
De um grande cérebro só sobra a bagunça da prisão
De uma mente doida só restam as feridas e os gritos
De uma alma bonita só ficam as crostas e os piolhos
Do amor universal só restam as marcas no sangue
Na solidão ao vento pela orla da manhã
De ideias estéreis a hóspedes sem lar
De mesas postas a cabeças quebradas
De portas fechadas a feras enterradas
Paralelamente, um satélite negro voa
Ele vai consolar, salvar, trazer paz pra gente
Sob a asa áspera, a noite em volta da mesa redonda
Um cartaz vermelho e branco - "Ei, vamos andar de patinete!"
Reúnam-se, povo, para uma reunião sem sentido
Para um conselho mundial sobre como arrumar nossa doideira
doideira
doideira
Enfiar sua vontade em um canto idiota
Sentar e ficar em silêncio, batendo na mesa
Pois de um grande cérebro só sobra a bagunça da prisão
De uma mente doida só restam as feridas e os gritos