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Teatro Doentio

Zaburon

Sickly Theatre

The train of death
continue his mad run,
unknown is the destination.
Many questions, many doubts,
immense terror.
Terrible visions appear,
the painful child cry
Unable to understand and to will.
People dejected
over their excrement,
gagged like dirty animal.
They are guilty to be alive,
our lives destroyed
by the humour of tyrants.
A long barbed wire,
dogs and guardians,
a sickly theatre.
The sight was obscene,
thousand of people dying
without a name.
Bar code men
enslaved like beasts
left into the mud,
dressed by gray uniforms
masks of blood
without an expression,
trembling corpses.
Their eyes reflect
a painful trip.
A big tower dominate the scene
spreading ashes and dust,
doom on the fields.
A long barbed wire,
dogs and guardians,
a sickly theatre.
We can't see…
They have to go
to the tower
to meet their carnage.

Teatro Doentio

O trem da morte
segue sua corrida insana,
ignorada é a direção.
Muitas perguntas, muitas dúvidas,
terror imenso.
Visões terríveis aparecem,
o choro doloroso da criança
Incapaz de entender e de querer.
Pessoas desoladas
diante de seu excremento,
gagadas como animais sujos.
Elas são culpadas por estarem vivas,
vidas destruídas
pelo humor dos tiranos.
Uma longa cerca de arame farpado,
cães e guardas,
um teatro doentio.
A cena era obscena,
milhares de pessoas morrendo
sem um nome.
Homens com código de barras
escravizados como bestas
deixados na lama,
vestidos com uniformes cinzas
máscaras de sangue
sem expressão,
corpos trêmulos.
Seus olhos refletem
uma viagem dolorosa.
Uma grande torre domina a cena
espalhando cinzas e poeira,
ruína nos campos.
Uma longa cerca de arame farpado,
cães e guardas,
um teatro doentio.
Não conseguimos ver...
Eles têm que ir
para a torre
encontrar seu carnificina.

Composição: