395px

Insignificância (part. Juce Rock)

Zarastruta

Pego minha insignificância, misturo um gole desse gin barato
Minhas personalidades amam o anonimato
Flerto com a vida, cada som é a porra de um parto
Hoje eu não morro, mano, amanhã é sábado
Eu tenho que dar um rolê
Amar alguém que ainda não conheci
Eu sou dublê de mim memo
Eu tenho que fortalecer uns mano que eu não vejo há um tempo

Efêmero igual a vida
Pisco o olho, eu teleporto
Eu sou um jumper
Suas dúvidas mal resolvidas
Não me interessa, eu falo tudo
Eu sou criança quando eu canto
Por que é tão chata a vida adulta?
Tô nem fodendo pro seu santo
Eu acelero, tomo multa
Eu meto o loco na balança
Eu danço errado
Eu corro muito só pra sentir que ainda canso

Movido a perguntas quase sempre sem respostas
As águas que eu me banho é de remar contra a maré
Sou ímã de zebra e quase sempre eu compro a aposta
Nêgo, aperta o passo e bota a água pro café (eu)
(Tenho que dar um rolê, né)
(Amar alguém que ainda não conheci, eu sou dublê de mim memo)
(Eu tenho que fortalecer uns mano que eu não vejo há um tempo)

É que essa vibe, essa vibe nostálgica
Sem conto, aumentando o ponto com história trágica
Temaki bolado de canto, eu molhando a palavra
Mó saudade daquela fé que eu me lembro, meu chapa
O som que toca nos falante desde os 17
Eu tô vivendo essa loucura desde 95
Uns têm robô e as tentativas de abraçar o mundo
E a verdade é que nem consigo esconder quando eu sinto

Eu vivo a vida de dublê sem blefe
Vida de dublê sem blefe
Eu vivo a vida de dublê sem blefe
Vida de dublê sem blefe

Vida de dublê sem blefe
Vida de dublê sem blefe
Vida de dublê sem blefe
Vida de dublê sem blefe

Composição: Bigu / Maori