Donde Estará Mi Vida

Una vez un ruiseñor
Por las claras de la aurora
Quedó preso de una flor
Lejos de su ruiseñora

Esperando su vuelta en el nido
Ella vio que la tarde moría
Y en la noche cantándole al río
Medio loca de amor le decía

¿Dónde estará mi vida
Porque no viene?
Que rosita en el sendero
Me lo entretiene

Agua clara de caminas
Entre juncos y mimbrales
Dile que tienen espinas
Las rosas de los rosales

Dile que no hay colores
Que yo no tenga
Que me muero de amores
Dile que venga

Onde minha vida estará

Uma vez um rouxinol
Através das clareiras da madrugada
Ele foi preso por uma flor
Longe de seu rouxinol

Esperando seu retorno no ninho
Ela viu a tarde morrer
E à noite cantando para o rio
Meio louco de amor eu disse a ele

Onde minha vida estará
Por que não vem?
Que rosa na trilha
Me diverte

Água limpa de caminhadas
Entre juncos e vime
Diga a ele que eles têm espinhos
As rosas das roseiras

Diga a ele que não há cores
Que eu não tenho
Que estou morrendo de amor
Diga a ele para vir

Composição: Francisco Naranjo Caldera / Ignacio Roman Jimenez / Quiroga Segovia