Déjà-vu (part. Makalister)

Déjà-vu e a Reflexão Existencial em Versos

A música "Déjà-vu" de Froid, com participação de Makalister, é uma profunda exploração das sensações de repetição e estranhamento que acompanham a experiência do déjà-vu. Através de uma letra complexa e carregada de metáforas, os artistas discutem temas como a alienação, a percepção do tempo e a crítica social.
No primeiro verso, Froid descreve um cenário onde ele se sente isolado e em constante vigilância, usando a metáfora do 'medo tempera o jantar do lobo' para ilustrar como o medo e a precaução dominam sua existência. Ele também aborda a ignorância como um estado de coma induzido, sugerindo que muitas pessoas escolhem não enfrentar a realidade para manterem-se em uma zona de conforto ilusória.
Makalister, por sua vez, traz uma perspectiva que mistura observações sobre o meio ambiente e a sociedade de consumo com reflexões pessoais. Ele menciona 'Tudo vira plástico' e 'Tudo corre tão rápido', criticando a rapidez e a artificialidade da vida moderna. Além disso, ele fala sobre a sensação de déjà-vu como uma constante em sua vida, uma repetição de experiências que parece nunca levar a novos resultados.
Essa colaboração entre Froid e Makalister é um convite para refletir sobre como percebemos nossa existência e as repetições que nos cercam. A música desafia o ouvinte a questionar a realidade e a considerar as várias camadas de significado que nossas experiências podem ter, especialmente aquelas que parecem familiarmente desconcertantes.