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exibições de letras 17

Espinhos da Carreira

Geraldo Viola e Pantanal

Foi cantando sempre modas de viola
Que eu consegui chegar onde cheguei
Mas todos que hoje me veem no alto
Não calculam nunca pelo que passei

São dezoito anos de penosa luta
Que com galhardia firme enfrentei
Pra hoje colher o fruto já maduro
Que por este rico sertão semeei

Quantas tantas vezes defendendo a arte
Espinhos agudos no escuro pisei
E por muitas vezes passei fome e frio
Nos duros caminhos por onde passei

Três derrotas tive e fui ao fracasso
Com fé no futuro não desanimei
Defendendo sempre nosso sertanejo
Um lugar ao Sol lutando eu alcancei

A correspondência vem em quantidade
Chega por semana duas mil ou três
Respondemos todas com muito carinho
E segue nossa foto dez por dezesseis

Pelos quatro pontos cardeais viajamos
Fazendo de quinze a vinte shows por mês
Abraçando nosso caboclo do campo
Sempre tão gentil, querido e cortês

Hoje onde chego o povo me estima
E o aplauso justo é coisa de lei
As mocinhas choram quando me despeço
E os caboclos pedem que volte outra vez

Pelos circos tenho serviço efetivo
Venho a São Paulo só de mês em mês
Pra fazer o meu programa na emissora
Ou para gravar um novo long-play

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Composição: Geraldo Viola / Osvaldo Policastro / Pantanal. Essa informação está errada? Nos avise.

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