Galopera

En un barrio de Asunción gente viene, gente va
Ya está llamando el tambor, la galopa va a empezar
3 de Febrero llegó, el patrón señor San Blas
Ameniza la función la “Banda de Trinidad”

Debajo de la enramada ya está formada la rueda
Y salen las galoperas la “galopa” a bailar
Luciendo el kîguá verá, zarcillo de tres pendientes
Anillos siete ramales y el rosario de coral

Galopera... Baila tu danza hechicera
Galopera... Mueve tus plantas desnudas
Cimbreando la cintura con tu promesa de amor

La morena galopera de la estirpe indolatina
Luce dos trenzas floridas y viste tîpoy yeguá
Sobre su cabeza erguida lleva en cántaro nativo
Agua para el peregrino la hermosa mitacuñá

Galopera... Sigue tu danza hechicera
Galopera... Soy tu ardiente soñador
Dame un poco de agua fresca de tu cántaro de amor
Dame un poco de agua fresca de tu cántaro de amor

Galopera

Num bairro de Assunção vem gente, gente vai
O tambor já está chamando, o galope vai começar
03 de fevereiro chegou, o chefe Sr. San Blas
A “Banda de Trinidad” anima o show

Sob o caramanchão a roda já está formada
E os galopes saem os "galopes" para dançar
Vestindo o kîguá vocês vão ver, brinco com três pontas
Sete anéis de ramos e o rosário de coral

Galope ... dance sua dança mágica
Galope ... mova suas solas nuas
Balançando a cintura com sua promessa de amor

A morena galopante da linhagem indo-latina
Ela usa duas tranças floridas e vestidos tîpoy yeguá
Na cabeça ereta, ele carrega um jarro nativo
Água para o peregrino a bela mitacuñá

Galope ... siga sua dança encantadora
Galope ... Eu sou seu sonhador ardente
Dê-me um pouco de água fresca da sua jarra de amor
Dê-me um pouco de água fresca da sua jarra de amor

Composição: