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Acolherados

Lucas Gross

Um mouro crina comprida
Um baio do casco preto
Dois buçais fortes, torcidos
Presos ao mesmo cabresto

Um assoprão na cancela
Pra ganhar o corredor
Destino longo por diante
Se acostumando com a dor

Acolherados se vão
Tentando entender o fato
Quando a bancada do baio
Sujeita o mouro no ato

Acolherados se vão
Um embala, o outro golpeia
E a vida bota sentindo
Quando o cabresto estaqueia

O baio floxa a cabeça
Já calejada a tirão
Espuma o suor na trança
Encharca a flor do botão

Quando o buçal faz a moça
Na nuca já dolorida
O mouro perde a rudes
Respeita a corda torcida

Acolherados entendem
Se arrodeiam no caminho
Se um vai matar a sede
O outro molha o fucinho

Acolherados, sujeitos
Aprendem que nesta vida
Qualquer coisa que se faz
Volta pra nós em seguida

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Composição: José Maurício Rigon / Lucas Gross. Essa informação está errada? Nos avise.

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