Bagual e Caborteiro
Mano Dias
Sou bagual sou caborteiro
Eu domo e também canto
Eu lido com os aporreados
Nos arreio me garanto
Depois de eu virá a cabeça
E da velha Daga arranca
E só com beijo de China
Pra mim pode me acalma
Depois de eu virá a cabeça
E da velha Daga arranca
E só com beijo de China
Pra mim pode me acalma
Depois de eu puxa das arma
E atira pra traz o pala
Pode vim de qualquer jeito
Que eu vo te encontra na bala
Se eu morre poco me importa
Na rinha é só um que vence
Quero um letreiro na campa
Aqui se foi um Assisense
Se eu morre poco me importa
Na rinha é só um que vence
Quero um letreiro na campa
Aqui se foi um Assisense
Se atraquemo igual dois touros
E um terá que ir pra caixa
Se por um acalzo eu me for
Botem chapéu e bombacha
Não queime minha sepultura
Em roda do meu jardim
Botem os bagual a pastar
Se tiver alto o capim
Não queime minha sepultura
Em roda do meu jardim
Botem os bagual a pastar
Se tiver alto o capim
Quero uma cruz de pau-ferro
Cravado perto da caixa
De vez em quando na guampa
Levem um trago de cachaça
Quero um palanque de cerno
Cravado fundo no chão
Pra meus amigos chegar
E palanquear seus redomão
Quero um palanque de cerno
Cravado fundo no chão
Pra meus amigos chegar
E palanquear seus redomão
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