Señor (contos do poder yankee

Senhor (contos do poder yankee)

Señor (contos do poder yankee

senhor, senhor, me diga pra onde estamos indoseñor, señor, di-me ónde nos diriximos
para um julgamento final sem rodeiosa un xuício final sen paliativos
não sei se fico ou se vou emboranon sei se veño ou se me vou
mas lembro de já ter estado aqui, senhorpero lembro ter estado aqui, señor
senhor, senhor, ainda estou enfeitiçadoseñor, señor, inda vivo enfeitizado
até quando vou ficar presoaté cando vou ficar atrapado
preciso continuar prestando atenção?debo seguir prestando-lle atención?
achei a paz com ela, senhor?atoparei con ela a paz, señor?
vou ver a cruz de aço do seu colo penduradavexo a crus de aceiro do seu colo a colgar
há um vento perverso que não para de soprarhai un vento perverso que non para de soplar
a desafinada banda toca no becoa desafinada banda toca no calexón
onde ela selou o destino pra nós doisonde ela selou o destino pra os dous
senhor, senhor, posso ver a máscara pintadaseñor, señor, podo ver a careta pintada
posso ver a varinha da fadapodo ver a variña da fada
não aguento mais essa tensãonon soporto mais esta tensión
com quem posso conversar aqui, senhor?con quén podo dialogar aqui, señor?
a imagem final aos poucos se esvaiua imaxe derradeira pouco a pouco esvaeceu
era um trem de malucos ancorado ao amanhecerera un tren de tolos ancorado ao mencer
um cigano agitando sua bandeira cinzaun xitano a axitar a sua bandeira gris
disse "filho, não é um sonho, é a realidade de viver"dixo "fillo, non é ningun soño, é a realidade de vivir"
senhor, senhor, vamos virar essas mesasseñor, señor, volquemos estas mesas
vamos jogar fora todas essas consignasdesoiamos todas esas consignas
este lugar já perdeu seu valoreste sítio perdeu xa o seu valor
que motivo nos retém aqui, senhor?qué motivo nos retén aqui, señor?