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95 Versos

Letra

    O galo canta e me vejo aqui sozinho
    Com vários ao redor e teu olhar na minha retina
    No coração se crava a dor como um espinho
    Que sem flor não tem perfume, destroça, desbaratina

    E eu que disse que tava contigo no que fosse
    Vacilei mais de uma vez
    Não como Pedro nessa analogia, mas fazendo a conta fria
    Já te neguei bem mais de três

    Ouvi o que vinha mais das minhas vaidades do que as tuas verdades
    E assim meu coração se enchia
    Quando transbordou esse engano em minha mente me fazia
    Ver que sem você minha vida é vazia

    Confiava muito em mim e somente em mim
    Tu me conheces mais que eu mesmo
    Mesmo eu dizendo que não negaria tu olhou pra mim
    E sabia, foi lá e pagou o preço

    No decorrer quem é real não deixa falha, ajunta e não espalha
    Não abandona um dos seus
    Eu tão miserável, ser tão deplorável que
    Ele me chamou de amigo e neguei o Filho de Deus

    Ledo engano achar que a graça dá salvo conduto
    Pra pecar de tudo quanto é jeito e achar que tá suave
    Faz a oração hipócrita sem arrependimento
    Mas com fingimento que resolve o entrave

    Vai dizer que cê nunca pensou assim?
    Mente de patife!
    Dizemos crer no Soberano, mas pensamos
    E agimos diariamente como se Ele não existisse

    Queremos mesmo é nosso bem estar
    Pensamos nisso e nada mais!
    Chegar ao extremo de negar sua palavra dizendo
    Que ela já anda confrontando até demais

    Nesse erro eu não caí (nesse aí não)
    Mas tropecei em outras pedras
    E se não fosse teu olhar de amor
    Eu tava no terror em amargura condenado a densas trevas

    Em meu quarto escuro, pensamentos obscuros
    Que pra ti estão em radiante claridade
    Me engano, mas eu não te engano com meu fingimento
    E aparência de bondade (tu vê minha maldade)

    Não dá fugir do teu olhar e pá
    Nem minha mente escapar
    Minha vontade de verdade era não envergonhar teu nome
    Mas o que mais sei fazer no mundo é errar

    Na roda de escarnecedores assentamo
    Ali já negamos a ti
    Quando piadas desprovidas de graça
    Zombavam do Soberano em troca de ver alguém rir

    Sem temor nos comportamos, muito mal nos portamos
    E o sagrado profanamos diariamente
    É mais difícil ver a culpa que há nos outros quando
    Então, vemos a trave no nosso olho e na mente

    Tua palavra me corrige e nivela com o que revela
    Me acerta, é um santo prumo
    Ainda erro, mas tu me conserta e se a minha alma flerta
    Com falsos caminhos tu me mostra o rumo

    Em desespero um coração amargurado
    De um nem tão fiel soldado, mas que sabe quem tu é
    Não João Batista, nem Elias, mas o Cristo filho do Deus vivo
    Consumador da minha fé

    Tu me amas? Me perguntas e eu digo que sim
    Depois de agir como quem não te conhecia
    (Ágape) Tu me ama mais do que mereço
    Meu amor num é nem um terço, nem migalha do que deveria

    Vou aprendendo com que tu ensina dia a dia
    Até chegar o dia em que tudo passará
    Em ti seremos incorruptíveis, glória ao pai eternamente
    Agora o galo pode se calar


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