My Home

“My Home”: afeto que vira lar, proteção e promessa

Em “My Home”, A-WIN transforma traços humanos em arquitetura afetiva: “janelas” viram olhos e “segurança” vira abraço. Ao dizer “My home won’t ever be a place” (Meu lar nunca será um lugar), ele afirma que o lar é a pessoa amada, não um endereço — leitura que o Songtell reforça ao apontar a conexão emocional como o verdadeiro “home”. Isso se comprova em “I feel so safe / No worries now” (Eu me sinto tão seguro(a) / Sem preocupações agora) e “When I fall / You catch me somehow” (Quando eu caio / Você me ampara de algum jeito), que transmitem acolhimento e proteção. A ideia de valor e inteireza aparece em “My home somehow makes me feel so whole” (Meu lar de algum jeito me faz sentir tão inteiro(a)) e “feels like gold” (é como ouro). Já “I won’t let you go” (Eu não vou deixar você ir) e “I’ll give my all” (Vou dar tudo de mim) soam como promessa contínua de cuidado.

As imagens concretas — “beautiful eyes” (olhos lindos), “cutest nose” (nariz mais fofo), “prettiest smile” (sorriso mais bonito), gostar de “starry nights” (noites estreladas), ser “short in height” (baixinho[a]) e até “sometimes bite” (às vezes dá mordidinhas) — aproximam o amor do cotidiano, com leveza e humor. “You’re the one who makes me feel like a child” (Você é quem me faz sentir como uma criança) abre espaço para esse jogo terno, enquanto “a couple windows to my soul” (um par de janelas para a minha alma) liga diretamente “janelas” aos olhos, sinal de transparência e vínculo profundo. A repetição “My home / You’re my home” (Meu lar / Você é meu lar) fixa a ideia de que é nessa pessoa que se encontra chão, paz e o lugar de voltar, consolidando o laço e a vontade de estar junto.